É festa na Igreja, como não podia deixar de ser. Celebramos o nascimento daquela que, desde sempre, se preparou para a resposta ao apelo de Deus " Eis aqui a serva do Senhor".
Foi um Sim voluntário e livre, o mesmo que cada um de nós pode dar , se quiser ser fiel à sedução que Deus dirige a cada homem : Queres?
Para mim é também um dia especial de festa, um dia de celebração, entre mim e o Pai.
É que faz anos, muitos... que fiz a minha Profissão religiosa.
Foi aqui, no Ramalhão, nesta mesma capela que é a nossa, na presença duma comunidade que não é a actual mas é como se fosse. Irmãs minhas que para mim cantaram o Magnificat de Galineau que nunca mais esqueci e que tento ouvir cada dia 8 de Setembro.
Lembro-me como se fosse hoje.
Havia pouco mais de ano e meio que deixara a minha casa, a minha família, os meus amigos, a minha vida de estudante universitária.
Fui acolhida com carinho e introduzida num meio muito diferente daquele em que vivera vinte e um anos. Até porque eu estava habituada a ser independente e era voluntariosa. Duas "virtudes" achava eu, de que tive que me ir desabituando.
Ontem, num espaço de reflexão que impus a mim mesma, tentei preparar-me para fazer , interiormente, a minha oferta: Eis-me aqui , Senhor, neste dia em que festejamos a Mãe que nos ensinou a dizer o sim, mesmo quando não se entende nem se deseja.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, OP
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