domingo, 21 de julho de 2013

As lições do tempo


É engraçado como o tempo passa tão depressa que às vezes nem damos por isso. E quanto mais velhos somos, mais rápido parece que o tempo anda. 
Ainda há pouco era Natal, já estamos quase em férias e, não tarda nada voltamos ao Natal.
É o ciclo do tempo que muda as condições, a vida e até o modo como a encaramos.
O povo diz que o tempo é bom conselheiro e é mesmo. Ajuda-nos a não tomarmos decisões precipitadas, a reflectir nos prós e contras duma tomada de posição, a medir as consequências de cada passo dado e de cada resolução tomada.
Muitas vezes os nossos actos atingem proporções com que não contávamos precisamente porque não parámos o tempo suficiente para reflectir, para uma análise séria e rezada, uma meditação profunda sobre os acontecimentos, suas causas, opções possíveis.
"O tempo é bom conselheiro". Afasta para mais longe o desejo de precipitação; apresenta-nos exemplos que são modelos que se repetem e nos mostram como e onde Deus está e como Ele pode e vai intervir. Ajuda-nos a encontrar o caminho certo ou o mais adequado.
Mas o tempo tem outra acção igualmente benéfica: sara as feridas que a vida nos provocou; atenua as dificuldades que ela nos levantou.
Quando errámos, quando nos enganámos, quando prevaricámos, quando as circunstâncias nos magoaram, o passar do tempo vai-nos distanciando do mal feito e vai criando novos motivos de esperança e de alegria.
Não fechemos os olhos à luz que chega cada manhã e, aprendamos a sorrir, mesmo quando dói.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
                        

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