sábado, 24 de outubro de 2015

Necessidade da persistência

Quem pede recebe...
Quem procura encontra...
Quem chama abrir-se-á.
No capítulo 7 do Evangelho de S. Mateus encontramos estas afirmações que podem tornar mais firma a nossa Fé.
No fundo, S. Mateus chama a nossa atenção para a certeza de que Deus tem presente as nossas necessidades e anseios e não fica surdo aos nossos pedidos.
Nós às vezes é que não temos bem essa certeza...
Talvez por isso, simultaneamente, o autor nos alerta para a importância da nossa oração, do nosso esforço, do nosso empenhamento; para a necessidade do nosso pedido.
É que," recebe quem pede, encontra quem procura, abre-se a porta a quem bate..." É a atitude precisa da nossa parte.
Deus estás sempre atento às nossas dificuldades, mas quer que lhas lembremos, que lutemos para as ultrapassar, que façamos a nossa parte, confiantes de que Deus faz a d´Ele.
Às vezes temos a sensação de que o Pai está insensível às nossas preces, não atende às nossas súplicas, não está atento às nossas necessidades... Esquecemo-nos que o nosso Deus é um Deus ausente que quer que o busquemos  e se manifesta de modo diferente daquele que esperaríamos.
 E depois, não será que pedimos aquilo que não é o melhor para nós? Será que o que solicitamos está em uníssono com a vontade de Deus a nosso respeito? Não será que as Graças que Ele nos concede são as que mais necessitamos e nós nem nos apercebemos disso? 
Há que parar, reflectir, julgar. Depois... Compreendemos.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.

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