quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Compras

Sair para compras a uma grande superfície é um exercício que pode constituir um divertimento mas simultaneamente é um treino de paciência e uma aprendizagem de vária ordem.
Por exemplo, ir ao talho do Pingo Doce é mais ou menos como ir a uma consulta ao hospital. Há que chegar... tirar uma senha e esperar a nossa vez. E esperar mais ou menos tempo conforme o movimento de clientes e aquilo que cada um quer e como quer: partido, com um corte, com vários,etc.  Parecem os tratamentos dum poli-traumatizado...
Enfim! Chegou o nosso número. E é uma porção disto, uns quilos daquilo, um coelho cortado e outro inteiro, um frango com cabeça mas sem unhas e uns bifes fininhos.
E vamos embora. Não, não vamos, porque ainda há que passar pela caixa para pagar. E nova fila nos espera. Enfim... agora é que só falta arrumar as compras no carro e regressar a casa.
Mas enquanto esperei, estive ocupada a observar o que me rodeava. E vi aquelas senhoras de idade que, incapazes de empurrar um carro de compras, transportam apenas duas ou três coisas. Mas a sua espera foi igual à minha... E aquelas mães de família que, para além dum carro cheio de compras levam ainda um bebé ao colo  e outro pela mão. Festinha aqui, repreensão acolá e, no meio, o olhar para a lista e ver o que ainda falta . Como conseguem ?!...
Digam lá que não é um tempo de aprendizagem bem completo!
Saibamos aproveitar as lições que o nosso dia-a-dia nos dá e tirar as conclusões que se nos impõem.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.

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