Estamos no fim do tempo do Natal. Àmanhã é a festa do Baptismo de Jesus e depois voltamos ao chamado Tempo Comum.
Então, a tentação é esquecer que houve Natal, que Jesus veio, que durante duas semanas a Liturgia O fez estar presente.
Às vezes, quase sem querer, entramos na rotina do dia-a-dia e esquecemos Aquele que veio e que continua presente, que por amor nos deu o Seu amor.
Alegra-me pensar na frase do poeta que nos chama a atenção para que Natal pode ser todos os dias, ontem , hoje, àmanhã.
" Natal é quando um homem encontra outro homem e o trata como irmão".
" Natal é quando um homem encontra outro homem e o trata como irmão".
Lembro a Comunidade Vida e Paz... Eles estiveram presentes no dia de Natal, é verdade. Serviram jantares, deram agasalhos, distribuíram sorrisos. Mas não acabou ali a sua acção.
Cada noite do ano vão, pelas ruas da cidade, distribuir o calor da sua presença e do seu afecto.
Mais ainda do que os bens perecíveis que levam aos que têm necessidade deles.
Mais ainda do que os bens perecíveis que levam aos que têm necessidade deles.
Paro para pensar se também nós, cada dia, procuramos espalhar o nosso sorriso, tornar real a nossa presença, oferecer o nosso carinho aos que nos rodeiam e precisam dele.
Sabemos apreciar e elogiar a acção benemérita daqueles que apoiam os necessitados, os sem abrigo...
Valorizamos os que são capazes de sair de si e ir... em missão caritativa e apostólica...
Admiramos todos aqueles que, à imagem de Teresa de Saldanha, " fazem o bem sempre"...
Talvez perguntarmo-nos: E nós? Que fazemos? Que poderíamos fazer?
Também cada um de nós é chamado, como S. Domingos, a viver a pobreza apostólica, para além de testemunhar a Verdade. É-nos pedido um sorriso, um olhar de amor para todos os que nos rodeiam.
Estejamos atentos. Deus conta connosco neste Natal que se perpetua cada dia.
" Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade" Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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