quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Há festa em Lisboa

No domingo vamos todos à Missa a Lisboa, à Igreja de S. Domingos.
Vão as Irmãs, os alunos, os amigos...
Vamos comemorar os 100 anos da morte da Madre Fundadora e os 150 do lançamento dos fundamentos da Congregação.
E tudo, no contexto dos 800 anos da Ordem dos Pregadores a que pertencemos.
Podemo-nos perguntar qual a razão destas festividades. É o que fará quem não conhece a Ordem Dominicana, a Congregação ou Teresa de Saldanha...
Mas a resposta é simples. Há que celebrar os 100 anos da morte duma Fundadora em processo de beatificação; há que recordar que foi há 150 anos que seguiram para a Irlanda as duas jovens que seriam as primeiras Dominicanas de Santa Catarina de Sena, a primeira Congregação a ser fundada em Portugal depois da expulsão das Ordens religiosas; há que festejar uma Ordem que desde o século XIII existiu em Portugal e no mundo, para espalhar a Verdade.
Mas agora vem outra pergunta: Quem era Teresa de Saldanha?
Antes de ser uma Fundadora , era uma jovem da aristocracia portuguesa que se preocupava com os pobres e com a necessidade de cultura religiosa e humana das crianças e adolescentes do seu tempo.
A sua mãe teve uma grande influência na sua educação e no seu interesse pelas dificuldades existentes ao seu redor.
À moda das meninas do seu tempo, estudou em casa, mas acompanhava a mãe na assistência às múltiplas obras de beneficência em que ela se empenhava.
Depois, Deus fez o Seu apelo. Chamou-a e Teresa correspondeu.
Mesmo antes de professar e se fazer dominicana, já tinha dado início ao seu sonho de criar uma Congregação Portuguesa para Portugal. Uma Congregação preocupada com a pobreza e a educação da juventude. Que "fizesse o bem sempre e onde fosse possível" 
Foi em 1866 que o sonho se tornou realidade e se deu início à Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena.
Passou por muitas vicissitudes, ultrapassou guerras, revoluções... Conheceu a necessidade da dispersão mas hoje continua em Portugal, Brasil, Paraguai, Albânia e Timor leste .
Continua a tentar fazer o Bem sempre...
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.

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