Acabaram-se as férias. Voltamos ao dia-a-dia, ao ambiente do costume, ao trabalho habitual, aos amigos de sempre.
A rotina! - dizemos
Mas porque é que voltar de férias tem que ser mergulhar na rotina e olhar a vida com um certo fastio? Porque não podemos ver a vida e os acontecimentos com outros olhos, aqueles com que contemplámos o mar, admirámos a destreza dos surfistas ou seguimos o voo ágil das gaivotas?
As férias são precisamente para isso: para mudar os nossos horizontes, fazer esquecer o que nos incomoda, desprendermo-nos do que nos ligava a costumes e modos.
Comecemos, olhando a vida com uma energia nova, uma alegria mais profunda, com objectivos inovadores. O ciclo da vida colabora nesta novidade que devemos estabelecer. É que todos os dias começam e acabam e, no entanto, nenhum é igual...
Aproveitemos as diferenças para estabelecer novas expectativas, novos sonhos e novas realizações. As contrariedades, as inquietações e os aborrecimentos fazem parte e não nos devem abafar e tirar a paz e a alegria. Em cada momento não é verdade que Deus está presente e nos olha e apoia?
Sento-me na capela; olho a cruz grande do altar e espero que Ele me mostre a novidade que vai alterar a minha rotina.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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