Sentada na areia, contemplo o mar. As ondas, umas vezes calmas, beijam a areia; outras, mais zangadas, bordam de espuma a beira da praia.
O céu azul, um pouco nublado, lembra a nossa vida nem sempre isenta de perturbações ou contrariedades.
Ao longe, um veleiro passa...lentamente, rumo a outras paragens.
Tudo calmo, tudo tranquilo, tudo em paz.
Mesmo sem querer não conseguimos esquecer, nestes ambientes calmos, aqueles incidentes que tanto perturbam a humanidade, sejam desastres naturais ou atentados humanos, sejam derrocadas ou cheias,sejam actos terríveis de terrorismo.
E recordo as palavras do Papa Francisco lembrando que o terrorismo não é só no exterior mas que também temos que ter em atenção o que se passa dentro das famílias: jovens que abandonam idosos, mães que afogam crianças, pais que matam mulheres e filhos...
Não são estas também formas de terrorismo?
Mas, nem umas nem outras podem ter o aval de Deus. Ele criou-nos para sermos felizes, seguindo a palavra de Jesus: "Amai-vos uns aos outro como Ele vos amou" .
E diante de tudo isto, ouvindo o apelo de Deus, reflectindo na palavra do Evangelho, podemos continuar calmamente, centrados na nossa vida e nos nossos "bens", ou temos que ir... seguindo a vontade do Pai?
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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