Ontem, a Liturgia Dominicana celebrou mais um santo da Ordem - o Beato Jordão de Saxónia. A Ordem dos Pregadores festeja-o porque é santo, dominicano mas também não se esquece que foi o 2º Mestre Geral da Ordem . Depois da morte de S. Domingos, foi eleito para dirigir os Irmãos Pregadores e f ê-lo, com sabedoria e santidade, durante quinze anos.
Era alemão mas fez os seus estudos de teologia em Paris . Foi lá que conheceu o bem-aventurado Reginaldo de Orleães. Talvez fosse o testemunho deste frade que o incentivou a fazer-se dominicano... E foi este religioso que lhe impôs o hábito.
Tinha uma imensa devoção a Nossa Senhora. Por isso, ordenou que, a seguir à oração de Completas se rezasse a antífona da Salve Rainha, costume que ainda hoje permanece nos conventos dominicanos.
Mas para a semana temos outra comemoração dominicana - o beato João de Fièsole, mais conhecido por fra Angélico.
Nasceu na Toscana ,nos princípios do sec. XV e a sua formação durante a adolescência foi dedicada à pintura. Mas Deus mudou o seu caminho. Ou, pelo menos, preencheu-o doutra maneira. Atraído pela vida religiosa, foi, com seu irmão Bento, apresentar-se ao convento dominicano de Fièsole onde foi recebido e onde se ordenou sacerdote. Dedicou-se à oração e à contemplação mas continuou a pintar. Era talvez uma outra forma de pregação porque, dizem os seus biógrafos, " pintava os divinos mistérios que contemplava na oração". São dele os frescos que enchem as paredes do convento de S. Marcos em Florença mas também há pinturas suas no palácio do Vaticano e em duas capelas da basílica de S. Pedro em Roma. Uma das mais conhecidas é a Anunciação do Anjo a Maria.
Frei João era um homem simples e recto, pobre e humilde. Nas suas pinturas apresentava-se devoto e angélico e daí o vir a ser chamado Beato Angélico.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
Sem comentários:
Enviar um comentário