É uma grande festa para a Igreja, celebrada precisamente neste período em que nos preparamos para a vinda do seu Filho Jesus.
Não foi por acaso, como não é por acaso que se mantem o feriado neste dia.
Foi o Papa Sisto IV que, em Fevereiro de 1476, fez desta comemoração uma festa universal celebrada, portanto, em todo o mundo. Nela somos convidados a fazer uma reflexão sobre o tipo de resposta que damos aos desafios que Deus nos propõe ; como O ouvimos, como Lhe falamos. É por isso, certamente, que a liturgia nos propõe como modelo Maria de Nazaré. Ela, simplesmente, com confiança e humildade, colaborou com os planos de Deus. O seu Sim foi o motor para a salvação do mundo. A sua plena aceitação ao convite do Anjo permitiu a vinda de Jesus Cristo.
Talvez seja altura de, mais uma vez, nos perguntarmos como temos vivido os nossos Sins...
Esta festa da Imaculada Conceição é também , para os católicos, a celebração do Dogma que apresenta Maria como isenta de pecado desde a sua concepção. Foi no século XIX , em 1854 que Pio IX definiu este dogma.Mas, para nós portugueses, a Imaculada Conceição desempenha um outro papel. Ela é padroeira de Portugal. E isto deve-se a D. João IV que, depois da Restauração, nas cortes de 1646, coroou a imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Rainha de Portugal.
Há festa em Vila Viçosa; há festa em Portugal ; e há festa no meu coração porque faz anos que cheguei a esta casa para começar a minha vida religiosa.
Junto de Maria agradeço todas as graças recebidas e lembro os meus Amigos para que também eles encontrem em Maria um "porto seguro" que os abrigue na caminhada do seu Sim, até ao Pai.
Maria, Padroeira de Portugal, Mãe de Deus e nossa mãe, rogai por nós.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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