
Isto, em vésperas de Natal, quando tudo convida ao Amor e parece marcar os dias com alegria. É a triste realidade , a outra face duma teoria que proclama a igualdade entre os homens e os seus direitos. Segundo a Proclamação Universal dos Direitos Humanos todos os homens são iguais em direitos... mas parece que uns são mais iguais do que outros, vamos lá nós saber porquê! E alguns são "tão diferentes" que até se arvoram o direito de matar... Talvez tenham interpretado "à sua maneira" o que o Evangelho nos diz. Realmente lá todos somos apresentados como iguais,porque filhos de Deus. Mas também nos é dito por Jesus que "há muitas moradas na casa do Pai"... E nós, cristãos , entendemos que todos temos lugar no Reino de Deus , desde que o queiramos alcançar. Mas também percebemos que esse "lugar" difere na medida do esforço que empregamos para o alcançar, no tipo de caminhada que praticamos, na tentativa, maior ou menor, para ocupar o lugar que nos foi reservado desde toda a eternidade.
Todos somos iguais, porque filhos de Deus. A todos Ele dedica o Seu Amor, a todos procura como pastor à ovelha desgarrada. Mas temos que compreender as diferenças que pomos nas nossas prioridades, nas vezes que perseguimos objectivos que nada têm a ver com Deus.

Neste Natal, em que tanta coisa dolorosa e estranha acontece, Jesus tem que ser, mais do que nunca, o nosso sinal de Esperança, tem que ser o exemplo que nos leva a acolher todos os que precisam do nosso amor, do nosso carinho, da nossa confiança.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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