O mês de Dezembro é um mês extraordinário, mês de reflexão e de festa.
Começa com o Advento, tempo de interiorização que prepara a festa do nascimento de Jesus e termina com os acontecimentos em torno deste facto.
Mas inicia-se mesmo com um acontecimento que não pode passar despercebido - o 1º de Dezembro, a comemoração da Restauração da Independência de Portugal. Claro que, com o facto de ter deixado de ser feriado, passou a parecer menos importante. Aliás, muitos de nós gozávamos essa folga sem interiorizar o que representou para os portugueses a libertação do jugo castelhano. Já lá vai há 4 séculos!... Mas entenderam-no e bem aquele punhado de homens que entrou no Paço da Ribeira, matou Miguel de Vasconcelos, pôs em fuga a Duquesa de Mântua e proclamou Rei D. João,Duque de Bragança.
Acho que também a interiorizou bem aquele Rei que, em Vila Viçosa declarou Nossa Senhora Rainha e Padroeira de Portugal, coroando-a com a sua própria coroa. E por causa dela, que é Mãe, Padroeira , Raínha, a Imaculada Conceição, não foi possível eliminar o feriado do dia 8, um dos quatro feriados religiosos que se manteve, depois do acordo com o Estado em prole da economia do país.
Vão aumentando as iluminações nas ruas, vão aparecendo os enfeites de Natal e as Boas Festas vão adornando montras e portais. Vamos vendo árvores enfeitadas nas lojas e, em casa surgem os presépios...
Vivamos estes dias de preparação em clima de reflexão, de oração, de acção de graças. Vivamo-los com Fé e em esperança.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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