Um dia de semana em Lisboa é uma experiência bastante enriquecedora em conhecimentos e partilhas.Há mais movimento nas ruas, pessoas diferentes na Missa e encontros com pessoas que se conhecem desde sempre. Então a mercearia do bairro é um lugar de histórias infindáveis e muito instrutivas como se calcula...
A última foi a de uma enfermeira dum hospital do interior a quem eram os doentes que ensinavam o que ela tinha que lhes fazer. Elucidativo, não é verdade?
Mas não menos interessante a história do professor novato recém-chegado a uma aldeia do interior e a quem todos queriam ensinar como devia lidar com os alunos: os pais, os conhecidos e até o continuo da escola.
Diverti-me imenso com estas e outras histórias ouvidas enquanto esperava a minha vez para fazer as compras. Mas, quando vim para casa, tive ocasião de reflectir.
Afinal, não acontece isto connosco? Quantas vezes não queremos delinear caminhos para os nossos amigos, dar-lhes conselhos, indicar-lhes metas... Tudo em nome da amizade e daquilo que nos parece melhor para eles. Só que... ou eles já o sabem ou não é o que eles pretendem para si.
E nós esquecemo-nos completamente que o melhor GPS para o caminho de cada um é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Talvez ficar junto d´Ele a falar de tudo o que queríamos dizer aos nossos amigos, de tudo o que gostávamos de fazer por eles, de tudo o que desejávamos conseguir para eles. E deixá-los seguir, mesmo receando que vão por caminhos errados. O Senhor os conduzirá . E,no fim, lá estará o Pai para os acolher.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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