
É uma afirmação do povo que a História de Portugal ajuda a confirmar.
Afinal... Quisémos e mostrámos novos mundos ao Mundo; quisémos e construímos um património até reconhecido pela Unesco; quisémos e conseguimos libertar-nos da opressão que parecia ir cair sobre nós.
Lá dizia o poeta e com razão ." Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce ".
Mas para a obra nascer é preciso que o Homem sonhe e o seu sonho vá ao encontro do querer de Deus; é quando o Homem põe o seu "engenho e arte" ao serviço do Senhor dos senhores.
O povo continua a afirmar o seu slogan mas, sobretudo os jovens, dão-nos a sensação de que não acreditarem muito nisso. Parece estarem mais centrados na "capacidade do improviso", no " há-de acontecer" , no "talvez", no "logo se vê".
A geração dos tempos de hoje está muito mais interessada no imediato e no prazer do agora do que no futuro e no esforço. Parece que nada vale a pena, que o lutar por um sonho é trabalho perdido. Será que os jovens ainda sonham?!...

Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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