Quaresma - tempo de conversão e de perdão.
" Junto à estação duma grande cidade, todos os dias se reuniam muitos marginais, isto é, jovens e adultos mais ou menos rejeitados pela sociedade. Reuniam-se para se animarem mutuamente.
Entre eles um jovem, todo sujo, cabeleira comprida, ar de pouco alimento. Mas nos olhos, o reflexo de quem ainda tem esperança.
Quando as coisas corriam pior, tirava da algibeira um bilhete todo amarrotado e lia-o. Depois, voltava a guardá-lo. Nesse bilhete apenas seis palavras: A porta pequena está sempre aberta. Era um bilhete que o pai lhe tinha mandado. Significava que estava perdoado se voltasse para casa.
E uma noite, fê-lo. Entrou e deitou-se no seu quarto. Quando acordou, o pai estava junto dele. Abraçaram-se sem palavras."
Nós também temos sempre uma porta aberta...
A nós também o Pai nos espera...
Que vamos fazer?
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