É raro abrirmos a TV e não nos depararmos com as notícias angustiantes dos conflitos no Iraque e na Síria: bombardeamentos, mortes, refugiados...
E esses refugiados ( homens, mulheres e crianças) fogem... para não morrerem mas muitos também para não renegarem a sua fé. Deixaram tudo: a terra, o trabalho, os amigos, os bens. E vêm, à procura da"terra prometida". Vêm... à procura de paz mas também de pão e de tecto.
Como vêem eles os seus perseguidores, aqueles de quem fogem, que lhes tiraram tudo? Certamente é com revolta que encaram a situação e pensam nos inimigos.
No entanto, se rezam o Pai Nosso, são confrontados no fundo do seu coração, com um pedido do Pai: o do perdão. E serão eles capazes de perdoar?
Se pensarem que todos somos irmãos, filhos do mesmo Pai que está no céu!...
E nós? Não temos também momentos de revolta e desejo de vingança? Também sofremos por vezes indiferenças e sentimos a injustiça. Como perdoamos?
Nesta Quaresma é mais um momento que nos é dado para parar e pensar no perdão do Pai que pedimos, "assim como nós perdoamos".
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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