
Muita gente vê aquelas profecias como acontecimentos que ainda se vão dar num futuro mais ou menos próximo. Há mesmo quem arrisque pronunciar-se sobre uma data. Não é verdade que o "fim do mundo" esteve anunciado para o ano 2000? Já lá vão 16 anos...
Não é certo que alguns relacionam tsunamis, tremores de terra, atentados, etc. com profecias descritas no Apocalipse?
Mas, alguns exegetas, estudiosos conscientes, declaram que o livro profético de João se destinava às gentes daquele tempo e que as profecias nele descritas eram o anúncio de acontecimentos que se verificaram, como a queda do Império romano ou o incêndio de Roma.
Podemos então perguntar qual a razão de se assustarem aqueles povos, já com tanto medo e perseguidos, com histórias tão aterradoras.
Talvez porque, simultaneamente, elas dão uma lição de confiança e tentam espalhar a esperança de um "novo mundo" que vai surgir. Estas profecias são a promessa de que as dores vão acabar e são o prenúncio duma Igreja que vai nascer e dum povo - os cristãos - que vai florir.

Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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