Olhando à nossa roda apercebemo-nos com facilidade que, quer sejamos adultos ,jovens ou crianças, há em todos uma sede imensa de poder, um desejo de mandar, uma necessidade de ser reconhecido.
Mesmo a criança, a quem se dá "dez reis" de liberdade se julga já única e insubstituível.
O jovem, que conseguiu ganhar uma competição desportiva, um prémio escolar, que sei eu... pensa já que é o centro do mundo e dono do poder e da glória.
E os adultos? Esses então... ao conseguirem um lugar de destaque consideram que todos os outros lhes devem vassalagem.
Claro que estou a exagerar e a atribuir a todos aquilo que apenas respeita a uma parte, mas a magia do poder é muito cativante. No entanto, como são efémeros e transitórios o poder, a fama, a glória!...
E mais ainda se não os conquistámos com esforço e trabalho, se não os aceitamos com humildade, se não fizémos da nossa vida uma contínua acção de graças ao Pai e de inteira disponibilidade aos irmãos.
Não podemos esquecer a palavra de Jesus: " Quem quiser ser o primeiro, faça-se o servo de todos" e
ponhamo-la em prática
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.