Às vezes fazemos esta recomendação, num certo tom de brincadeira, até àqueles que já deixaram de ser crianças: Portem-se bem
Não é propriamente um apelo ao bom senso, ao discernimento, ao tipo perfeito de comportamento. Não é fazer valer as recomendações como se fazem às crianças, nem sequer tornar presente a afirmação que Jesus fez um dia: " Se não fordes como criancinhas..."
É talvez antes um recordar de compromissos, uma aposta nos valores que são os nossos, os de cada um, o actualizar o Bom e o Bem a que Deus nos chama.
" Portem-se bem!" Talvez não haja nenhuma intenção escondida nesta frase; talvez não passe disso: uma simples frase. No entanto, quando a ouvimos ela fica a martelar no nosso cérebro e tentamos desdobrá-la nas múltiplas componentes que nos dizem respeito. E, mesmo sem querer procuramos portar-nos melhor.
Para satisfazer os que nos fizeram a recomendação? Para nossa auto satisfação? para ser testemunho para os que nos rodeiam? Acho que não. Por nada disso. Simplesmente porque nos ilumina o caminho que escolhemos.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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