Mas, o que é que isto quer dizer?
Que no domingo Deus deve ser a figura central do dia? Que tudo deve ser feito por Ele e para Ele ? Que junto dele devemos passar o tempo, ouvindo-o e apresentando-Lhe as nossas dúvidas, as nossas dores e as nossas alegrias? E então nos outros dias?
Ao domingo é preciso ir à Missa (é um compromisso...) mas não basta. É necessário fazer de cada hora uma oferta e um louvor ao Pai.
Muita gente, certamente, santifica o domingo de maneira muito louvável.
Mas, para muitos, o domingo é tempo de descanso, de estar com a família, de passear filhos e netos, de se divertir com os amigos. E será que isto não cabe na santificação do domingo? Será que Deus não olha com olhar de amor aqueles avós que se afadigaram a preparar a mesa para receber ao almoço a família que só vêem uma vez por semana? Será que Deus não sorri àquele jovem que reserva a tarde para passear com o amigo que necessita dum ombro acolhedor? E, como vê Deus aquele grupo de amigas que há meses não se encontrava e que escolheu a tarde de domingo para partilharem alegrias e tristezas, recordações e novidades?
Lembrando que " os nossos nomes estão escritos no céu..." temos que aproveitar tudo o que fazemos e dizemos para fazer disso uma oração e um louvor.
É esse o apelo do Domingo. Como correspondemos a ele?
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.