Assistimos nestes dois últimos dois dias a uma autêntica manifestação de solidariedade ( a palavra moderna que substitui a evangélica Caridade).
Com mais ou menos dificuldades, os portugueses participaram na campanha que lhe foi proposta pelo Banco Alimentar contra a fome. E muitos bens essenciais foram recolhidos e organizados por milhares de voluntários que ofereceram o seu tempo e as suas forças. Também lá estiveram os nossos alunos e professores...
Foi bonito de se ver e, certamente, aqueles a quem o pão falta agradecem do coração.
Mas a mim, também se me impôs um outro pensamento: E onde estão os "donos da riqueza" deste país?
Como contribuíram aqueles a quem nada falta e anunciam despedimentos e encerramento de empresas?
Qual foi a participação dos "senhores dos bancos"?
Não sou defensora duma sociedade sem classes nem duma distribuição equitativa dos bens. Reconheço a diferença entre os Homens e a necessidade de valorizar, diferentemente, diferentes valores e capacidades.
Mas...abro os Evangelhos e leio: " Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" ; folheio os Atos dos Apóstolos e verifico que eles " vendiam o que tinham e partilhavam por todos "...
E quando rezo o Pai Nosso, estou a afirmar que todos somos irmãos...
Que estes gestos de solidariedade sejam testemunho duma autêntica fraternidade entre os homens e que a alegria da partilha faça parte do dia a dia de todos aqueles que acreditam que podem modificar o Mundo!
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