Pai, dá-me os dons que me destinaste: as qualidades, as potencialidades, as capacidades... pedimos nós, mesmo que inconscientemente.
E, como o filho do Evangelho, partimos, utilizando mal ou bem, pondo a render nas mãos de outros, desperdiçando.
E um dia, descobrimos que estamos sós, vazios, despidos de graças de possibilidades, de amigos, de entusiasmo.
Então!... Recordamos o Pai; lembramos a nossa ingratidão; arrependemo-nos e voltamos, humildemente, desprendidos de tudo , dispostos a tudo.
É a conversão!
E o Pai lá está e vem ao nosso encontro para nos acolher.
Nesta Quaresma é esta a atitude de "retorno", de conversão, de caminhada, que se impõe. Mesmo quando há um irmão que olha de lado para o perdão do Pai. Mas Ele, indiferente a tudo o mais, só se preocupa com o nosso regresso. Disso, podemos ter a certeza e é ela que nos anima.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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