Esta manhã consciencializei-me duma realidade que é válida há quase 60 anos.
Reflectida no vidro da janela estava a cruz que trago ao peito. A cruz que recebi no dia da minha profissão. Branca e negra, como são as cores dominicanas. E uma cruz sem crucifixo porque no Seu lugar devemos estar nós.
Não sei porque me impressionei. Afinal não é uma realidade nova...
Talvez... porque estamos a caminho daquela outra cruz em que pregaram Jesus e depois ficou despida quando O desceram dela... Talvez... porque me lembrei duma frase do Evangelho que também me impressionou : " O meu Pai trabalha incessantemente para vos confrontar com a sua imagem"...
Talvez... porque é tempo de reflexão e interioridade...
Olhar a cruz, possuir uma cruz, maior ou menor, não é motivo para tristeza mas sim para acção. Agarrar nela e viver, cada dia , na busca da participação naquele momento único da ressurreição.
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